quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Soberba!

Aquele de que pensa ser o melhor é o que mais perde as possibilidades de alcançar lugares altos, é o que está fracassado diante das oportunidades que encontra na vida como um todo, é ele que será o imbecil que depois de tanto lutar para ser feliz não consegue enxergar a verdadeira liberdade de sorrir, pois, sua consciência o leva a lugares de grandeza onde nunca poderá estar.
Dentro de um bucolismo indissolúvel em um paradoxal dilema de como viver a vida, é percebido ser incapaz de gerir seus frangalhos, utilizando o tempo preciso de pessoas que poderiam viver o melhor dela e por amor se entrega a acreditar que sua índole pode ser modificada por estar tão perto de um ensinamento coerente, por conhecer as oportunidades de viver momentos inesquecíveis.
Sego é aquele que acredita ter o melhor e ser o melhor, néscio é aquele que por conhecer alguma coisa devido a sua absurda reclusão da vida, por acreditar que a percepção dos traços humanos podem ser lidos como um dom escatológico de forma a se habilitar profanador do individuo é inapto a alcançar o sucesso que não lhe é pertencente.
Ridículo o ser que se considere observador do comportamento o humano a ponto de se achar no dever de proibir aos que ama de viver em suas condições, e assim acredita fazer o que é certo para ambos.
A soberba filha de Lúcifer que almejou o lugar indevido a ele devido sua insignificante dedicação, e que graças a esse ato gerou a humanidade a inadequada possibilidade de romper os laços do amor causando a intriga e dissensões no relacionamento humano.
Assim me sinto diante de tantas coisas que passam em meu coração, sinto-me invadido por uma rajada de sentimentos podres e que me fazem desejar nunca haver nascido, me pego a pensar como em uma coração que luta para entender a necessidade de viver o bem pode haver tanta crueldade e maledicência como o meu.
Hoje percebe que sou um, e a solidão quis me abraçar com seu afeto indeclarável e eu com uma pretensão insignificante acreditei ser controlador de todos os meus possíveis sentimentos banais.
Hoje desejo morrer por forçar ao meu amor a me entender e entender os meus desejos e todo ato que cometo de soberba me faz desejar rasgar as minhas vísceras com um ódio abominável desse lado negro que jamais conseguir controlar.
Pobre sou por que penso ser grande, forte e conhecedor do certo e absoluto conhecimento humano.
Que um dia eu possa ser perdoado...

Um comentário:

  1. Eu amo você independente do jeito que você é ou que sou, amar é um ato incondicional.... Não se controla, apenas se sente.

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